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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

QUERO VIVER INTENSAMENTE


Isabel Coghi

Série: Mundo Interior

A historia a seguir já foi comentada em mensagens passadas, mas como se trata de uma analogia, uma boa comparação com o grande amor de Deus por nós, decidi dedicar uma mensagem só pra ela.

João era um andarilho que pensava: Quero viver intensamente a vida! Nada de responsabilidades, enfim...
Certo dia, João, estando com fome, decidiu bater em uma casa para pedir um prato de comida. Olhou para uma singela casa e pensou: - Quem sabe ai mora uma pessoa de bom coração...

Bateu palmas e uma senhora veio atendê-lo. João a cumprimentou e pediu um prato de comida. A senhora sem demora, convidou-o pra entrar; arrumou uma mesa no quintal e deu-lhe comida e suco; certificou-se se ele estava satisfeito e ele foi embora agradecido a Deus pela boa alma que atendeu suas necessidades.

No dia seguinte, como era esperado, João sentiu fome novamente.
Olhou ao redor e viu uma casa enorme, uma mansão, quase parecia um castelo.
Lembrou-se da senhora que o atendeu no dia anterior e pensou: - Terei hoje a mesma sorte?
Decidiu tocar a campainha.

Um senhor muito sério atendeu a porta. Parecia ser o dono da casa. João temeu falar, mas decidiu pedir o prato de comida.
Para seu espanto, o senhor o convidou a entrar.

- Venha por aqui, disse o homem, que o levou para dentro de sua casa.
Ainda admirado João entrou na enorme casa.
Vamos sentar aqui disse o senhor.
João se sentiu indigno, pois à sua frente se apresentava um banquete.
Vamos insistiu o senhor.

Sentaram. Tomaram juntos a refeição e quando João se preparava pra ir embora aconteceu a coisa mais inesperada.
O senhor amorosamente o convidou para ficar, morar ali e mais ainda, o convidou para ser seu filho, seu herdeiro!
João pensou: - nunca mais passarei por necessidades (1) e o melhor de tudo: terei um pai amoroso para sempre! Viverei nova vida e deixarei meu passado para traz!(2). A partir de hoje QUERO VIVER INTENSAMENTE A VIDA NOVA QUE CONHECI COM MEU PAI!

Passou um tempo e João se lembrou de seus familiares e amigos.
Achegou-se ao pai e disse: -Pai, o senhor transformou completamente minha vida, teu amor é realmente grande e esta casa tem tanto espaço. Eu tenho me lembrado de meus irmãos e amigos e queria convidá-los para te conhecer também.

O pai, que já esperava por isso, deu permissão a João pra falar com eles. João, muito entusiasmado, falou com eles, mas pra seu espanto poucos foram os que acreditaram nele!
E ainda, alguns dos que foram com ele viviam nos quintais da casa.
João não compreendia, porque ficavam ali. Porque estas pessoas, mesmo sendo filhos do pai amoroso que o recebera, ficavam ali sem banquetear com o pai, ficavam na chuva, no escuro e no frio da noite.

Esta breve história nos mostra que esta é a proposta de Deus para nós!
Este foi o motivo do sacrifício de Jesus! Nos resgatar da perdição e reatar nosso relacionamento com o Pai!
E Ele em sua bondade nos faz filhos e co-herdeiros com Cristo!
E esta é a melhor notícia da nossa vida. Esta é a melhor coisa que pode acontecer conosco!
E nosso personagem João entendeu e acatou o presente!

Mas a maioria das pessoas com quem João falou, mesmo diante de tamanha maravilha, eles foram levados pelos seus desejos (que não passam de migalhas perto do banquete oferecido pelo Senhor) a ficar longe de Deus e caminhar com a correnteza do mundo. Iludidos, caminham egoisticamente para a morte eterna!

Ficam do lado de fora, de costas para a mansão; na chuva, no escuro, solitários, tristes, sem rumo na vida. E bastava voltar o olhar e dizer: “Senhor, eu não mereço, mas eu quero”. Vejam a profundidade da parábola do filho pródigo (4).

Nosso personagem João também não entendia porque muitos ficavam no jardim.
Ele se lembrou da senhora bondosa que o acolheu no quintal.
Foi bom, mas não era como agora. Agora eu sou filho! Vivo com meu pai na mansão e sento-me no banquete na sua companhia.
Porque meus irmãos ficam aí fora com as migalhas?

Estes são os filhos de Deus que não conseguem tirar os olhos das coisas terrenas.
Não largam das migalhas e daí não aproveitam o banquete espiritual!
Este é um lugar perigoso de se ficar. A mulher de Ló poderia ter sido salva na ocasião da destruição de Sodoma e Gomorra, mas seu coração a fez olhar para traz e morreu.(3)
s filhos de Deus devem deixar para traz o velho modo de viver para aproveitar a vida excelente que Jesus nos quer dar! (2)

(1) Evangelho de João 4:13-14 - Jesus falando com a mulher samaritana, quando ela foi buscar água no poço.
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede
Mas aquele que beber da água que eu lhe der NUNCA MAIS TERÁ SEDE, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”

(2) Filipenses 3:13
Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, ESQUECENDO-ME DAS COISAS QUE ATRÁS FICAM, E AVANÇANDO PARA AS QUE ESTÃO DIANTE DE MIM,

Romanos 12:2
E não sede conformados com este mundo, mas SEDE TRANSFORMADOS PELA RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO, PARA QUE EXPERIMENTEIS QUAL SEJA A BOA, AGRADÁVEL, E PERFEITA VONTADE DE DEUS.

João 10:10b
Eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância!

(3) Genesis 19:15-17
E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade.
Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o SENHOR misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.
E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.

Genesis 19:26
E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.

(4) Lucas 18:3-32 – o filho pródigo
E ele (Jesus) lhes propôs esta parábola, dizendo:
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso;
E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.

E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;

Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SOTERIOLOGIA E MISSÕES


Mateus Feliciano
Coordenador

A soteriologia, ou seja, a doutrina da salvação tem como base JESUS CRISTO. A salvação é uma das principais no estudo de Teologia Sistemática, pois a partir do que se entende dela, consegue-se definir outras doutrinas dentro deste estudo.

A intenção deste artigo é citar alguns conceitos de soteriologia à luz de missões e evangelismo, e mostrar como a doutrina da salvação está inteiramente ligada e associada a obra missionária dos Cristãos protestantes.

Dentro dos motivos pelo qual DEUS promoveu a salvação do homem, primeiramente está o amor dEle pelo ser humano. O texto em Jo 3.16 destaca o extremo do amor de DEUS ao dar a própria vida de seu filho em amor a sua melhor criação. Quando se compartilha com as pessoas sobre a vida de CRISTO atuante no cotidiano do Cristão (missões e evangelismo), o olhar que deve-se ter pelas pessoas é o mesmo olhar de DEUS por cada humano, um olhar de amor. O trabalho de evangelismo e missões sem amor a Deus, ao serviço Cristão e ao proximo, é irrelevante para aquele que é o mensageiro, pois impede uma transformação e santificação de sua vida, que deverá servir de exemplo para com aquele que se compartilha o evangelho.

A graça é outro importante motivo de DEUS ter dado a salvação. A graça faz com que o ser humano reconheça a sua incompetência de restaurar o seu relacionamento com DEUS pelas suas próprias forças e sacrifício. A graça provou o interesse de DEUS pelo homem e provou também o total poder e autoridade que Ele tem sobre tudo e principalmente sobre a sua criação. A graça é algo difícil para o ser humano entender integralmente e ainda mais aceitá-la. Desde a queda de Adão o ser humano comprova o seu interesse na auto suficiência e a não dependência de DEUS. Comprova que tem este sentimento, mas jamais conseguirá comprovar ter o poder sobre isto. Mas a graça é de extrema importância na obra missionária e não pode jamais deixar de ser dita e exposta para o pecador, pois ela vai ajudar inclusive no reconhecimento do pecado. A graça portanto não cobra nenhuma preço para a salvação, pois este preço já foi pago na cruz.

A importância da salvação foi bem posionada no seguinte trecho :

“Somente em duas ocasiões o Novo testamento condena os Cristãos por eles não conseguirem fazer algo. Uma delas é não amar ao Senhor (1 Co 16.22), e a outra é pregar um evangelho que seja o da graça de DEUS (Gl 1.6-9). A falta de compreensão clara da doutrina da salvação pode levar a proclamação de um evangelho falso ou pervertido. Muitas pregações do evangelho que ouvimos hoje em dia podem estar sob esta maldição. Porém, a graça de Deus é mais forte que nossa apresentação imperfeita, e as pessoas continuam sendo salvas, mesmo que muitas vezes este evangelho pareça imperfeito ou seja mal explicado por nós. O aspecto positivo é que esta doutrina é essencial simplesmente porque ser testemunha do evangelho é responsabilidade de todo Cristão. Para o pregador da palavra, isso é ainda mais importante, pois ele funciona como 'elo de ligação' entre DEUS e a pessoa ainda não regenerada, por isso sua mensagem deve ser clara (Rm 10.14-15). Lewis Chafer, que começou seu ministério como evangelista, até o final da sua vida continuava pensando que 'em um ministério equilibrado, a pregação do evangelho deveria ser, no minimo, 75% do testemunho do púlpito. O restante pode ser para a edificação daqueles que já estão salvos'. Isso certamente comprova a importância de estudar e de entender esse importante tema, a soteriologia."

A misericórdia divina é outro fator de muita relevância para a doutrina da salvação e para o conceito missional. Se toda a raça humana vivesse toda a eternidade afastada de DEUS, isso seria totalmente justo por causa do pecado e da culpa que tem pelo afastamento de DEUS. Portanto a condenação não é um castigo apenas e muito menos algo imerecido e injusto. Mas DEUS tem misericórdia do pecador e em CRISTO, Ele pode provar para a humanidade e viver a experiência da misericórdia de forma plena e concreta. Da mesma forma no ato missionário, a misericórdia deve ser explanada para o ímpio. Mais ainda que apenas explicada, ela deve ser vivida pelo missionário. O crente deve ter misericórdia das pessoas que estão caminhando para o inferno. O pecador não regenerado já tem a condenação eterna de viver afastado de DEUS e não devemos ainda por cima condena-lo mais uma vez por qualquer ato dele que reprovamos. Por mais que seja grave o pecado, não temos condições justas e divinas para julgar e ainda por cima condenar tal pecado. Portanto o sentimento para com as pessoas deve ser o de misericórdia. Se colocar no lugar do outro, praticando a empatia.

Evangelismo e missões é um mandamento baseado na salvação (Mt 28.19-20). Nesta passagem, Jesus exorta aos discípulos que ensinem o que aprenderam dEle e que estaria com eles (e com todos os Cristãos) todos os dias. Quem aprendeu e tem Jesus vivendo em si é porque tem a salvação e deve ensinar outros, batizando e discipulando.

Outra razão da importância da salvação para evangelismo e missões, é que depois da ascensão de CRISTO, a tarefa de proclamar a salvação é do ser humano regenerado e salvo. JESUS cumpriu com a sua missão dada pelo PAI, de salvar a raça humana da eterna condenação. Esta salvação não cessou quando CRISTO voltou para junto de DEUS. A possibilidade da salvação continua ativa para todo e qualquer ser humano vivo hoje. Mas CRISTO não está mais encarnado neste mundo como outrora. Ele se faz presente hoje, exatamente em cada um que aceitou a salvação que proporcionou na cruz. E agora a tarefa de continuar a anunciar esta salvação foi transferida a cada Cristão. O Cristão é a principal “ferramenta” usada por DEUS para a salvação do incrédulo. Temos a Bíblia, o Espírito Santo, a natureza que proclama a glória divina, mas o Cristão é o “carro chefe” do plano de salvação. O ESPÍRITO SANTO é o único que convence as pessoas para a salvação, mas o homem salvo é o grande “aliado” de DEUS nesta tarefa.

Quando se pensa em fazer missões e evangelismo, a figura principal deste trabalho deve ser JESUS CRISTO, pois ele é o centro do Cristianismo e o tema principal da Bíblia. A figura de DEUS na sociedade atual é algo infelizmente banalizado, relativo e incompreendido. Concorda-se que CRISTO também O é, mas ainda O é em escala menor. Entendendo-se isto, constata-se que a missão principal de JESUS é a salvação. Ele curou, fez milagres, ensinou as escrituras, compartilhou o amor, deixou exemplos inúmeros de uma vida sadia com DEUS, mas desde antes de seu nascimento humano, Ele tinha uma missão: Salvar a humanidade da condenação do inferno restaurando a comunhão do ser humano com Deus. Por isso Evangelismo e missões está totalmente ligado com a soteriologia.

Bibliografia:

RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica – Ao Alcance de Todos. São Paulo; Mundo Cristão, 2004.


Gentilmente cedido a SEARA URBANA

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

INTEGRIDADE E POLÍTICA


Mauricio Montagnero


“É ainda mais trágico quando o povo... se preocupa mais com o desempenho do trabalho de um representante eleito (o que ele faz) do que com sua integridade (o que ele realmente é).”

(Norman Geisler e Peter Pocchino)


Encontramo-nos em época de eleição. Em um tempo onde somos desafiados a escolher um novo governo para o nosso país. Ficamos em dúvida em quem voltar (quando nós votamos em alguém, pois na situação em vivemos muitos de nós preferimos anular os votos). Diante disso acredito que nessa época devemos parar para refletir em vários aspectos da vida do político candidato a algum cargo, dentre esses aspectos destaco nesse presente artigo a integridade.

Mas o que é integridade? Minha definição acerca dela (haja vista que não é uma definição relativa, porém aceita pelo senso comum) é: atitudes/pensamentos retos e honestos diante dos padrões das leis existentes, leis essas que podem ser “positivas” (que são as leis criadas pelos governos locais) e “naturais” (que são as leis que todos os seres humanos têm em sua consciência, sem ter aprendido da mesma, pois vieram diretamente de Deus). E é sobre a última que eu quero refletir. Ela tem relação com a lei moral, a qual controla o nosso instinto a fazer o que é certo, pois os seres humanos têm consigo dois instintos, um que os levam a fazer o que é errado, e o outro que os levam a fazer o que é certo. E a lei moral que habita em nós, nos leva a realizar o que o instinto certo indica, quando atentemos a mesma.

Com isso em mente vamos trazer a sua aplicação para a política e para os políticos. Vivemos em um tempo estarrecedor em épocas de eleição, pelo motivo de preferirmos votar em projetos, em nomes destacáveis, em ibope e etc... Não vejo problemas nesses fatos, ou que eles sejam maus, porém acredito que os mesmos deveriam estar submetidos a outro critério quando escolhemos nossos candidatos, que é o critério de postura, caráter, ética e integridade dos mesmos diante as leis tanto dos nossos governos, como especialmente do nosso Deus (lei natural). Por exemplo, como posso querer votar em um candidato que vai “realizar” 1001 maravilhas para o nosso país, se o mesmo pretende liberar o aborto e o homossexualismo? Ou também, se o mesmo tem uma vida cheia de atitudes imorais como: seqüestro, assaltos, roubos e estelionatários?

Todas essas práticas são abomináveis diante as leis naturais, logo, abomináveis por Deus. Talvez o amado leitor pense: Mas é que esses candidatos não conhecem a Deus ainda, é por isso que têm tais idéias. Todavia vejo dois erros nessa afirmação: (1) Não só porque não conhecem a Deus, agora vão ter o direito em colocar as leis do Criador abaixo da ideologia deles; e (2) Eles não conhecem a Deus, no entanto, existem dentro deles as leis naturais e morais que mostram o que é certo e errado, e quando os mesmos não aceitam ouvir e seguir tais leis, estão se opondo ao Criador, ou seja, a Deus.

Amado leitor, tenha como primeiro critério em procurar partidos e políticos compromissados com as leis de Deus (leis naturais), mesmo que esses não conheçam a Deus. Homens e mulheres que vivam a integridade das leis naturais. Não procure por algum dito cujo que faça ou que fez, todavia não tenha integridade. Contudo vote certo e vote consciente, segundo os critérios das leis de Deus.  Encerrando esse artigo deixo que o amado leitor medite nas palavras do Apóstolo Paulo aos romanos, que nos ensina acerca da lei natural e moral, que todos (salvos e não salvos) têm:

“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” - (Rm 2.12 – 15/ACF)


Gentilmente escrito para a SEARA URBANA

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A INTIMIDADE HUMANA



Kesede R. Julio

Quando pensamos em intimidade, pensamos em coisas apenas nossas, de

compartilhamento difícil, de foro extremamente particular. Coisas que até olhamos de lado para
falar, que escondemos de outros quando temos que mostrar à alguém ou falamos num tom de voz
bem mais baixo que o de costume.

Para partilharmos coisas íntimas precisamos de confiança. A confiança garante, até certo
ponto, que nossa intimidade não será revelada para outros, não será negligenciada e nem será
utilizada como moeda de troca por ninguém. A confiança gera fé. Acreditamos que uma pessoa não
revelará nossa intimidade devido a empatia adquirida por ela com o passar dos tempos. E não há
empatia sem troca. Precisamos ter o que trocar, e não sermos eternamente protegidos por uma
redoma inviolável, incapaz de ser penetrada por idéias ou por alguém.

Cristo compartilhou sua vida, a ponto de entregá-la por nós “Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi
de meu Pai vos dei a conhecer.” João 15:15. Em latim, a palavra companheiro (amigo) significa
“cum panis”, ou seja, o pão dividido entre amigos.

As ruas gritam suas intimidades, expõem suas cuecas e calcinhas para que a sociedade,
num surto de bondade e ternura possa arrebentar a redoma, abraçar seus amigos imundos,
famintos, cheirando a pinga e cheios de piolhos, reconheça que as suas intimidades não são tão
mais íntimas, pois as ruas já gritaram todas elas.

Gentilmente escrito para a SEARA URBANA

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A SITUAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS


Isabel Coghi

Série Mundo Interior

A natureza do homem é corrompida, pecadora, egoísta e com todas estas qualificações, enganado e iludido é o homem que se acha bom.

Ao receber a Cristo recebemos o Espírito Santo que vem habitar em nós.
Teremos, então, que aprender a lidar com as duas naturezas. Veja o que nos diz
Gálatas 5:17
Porque a carne milita contra o espírito, e o espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, PARA QUE NÃO FAÇAIS O QUE QUEREIS”.
Porque nosso querer tende à carne!

Se uma natureza luta contra a outra, vencerá a que estiver mais forte.
Estará mais forte aquela que alimentarmos mais através do pensamos, olhamos, ouvimos...
Devemos VIGIAR a nós mesmos! Escolher o que pensar fugindo de pensamentos impróprios, decidir o que ver, o que ouvir - minuto após minuto, para que TUDO o que fizermos seja para a glória de Deus (1).

Alimentarmos a boa natureza, que vem de Deus, é o que fará toda a diferença, pois o Espírito Santo, que aguça nossa consciência, nos ajuda mostrando o santo caminho de Deus e pode nos transformar convertendo o nosso costumeiro olhar à terra e ao próprio umbigo em vida focada no reino de Deus e no serviço.

As disciplinas espirituais que estudaremos adiante nos ajudará a entrar no eixo das coisas celestiais.

Precisamos entender que a esfera espiritual é superior à esfera terrena.
Tudo na terra é passageiro! A vida espiritual é eterna! As coisas celestiais são nobres! Qual das duas você acha que deve cultivar?

(1)
Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, FAZEI TUDO PARA GLÓRIA DE DEUS.

Porque dele e por ele, e PARA ELE, SÃO TODAS AS COISAS; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

1 Pedro 4:11
Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; SE ALGUÉM ADMINISTRAR, ADMINISTRE SEGUNDO O PODER QUE DEUS DÁ; PARA QUE EM TUDO DEUS SEJA GLORIFICADO POR JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.

Gentilmente cedido para a SEARA URBANA

domingo, 5 de setembro de 2010

A PRESENÇA DE DEUS


Mateus Feliciano
Coordenador

Salmo 23

"Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva a águas tranqüilas.O SENHOR renova as minhas forças e me guia por caminhos certos, como ele mesmo prometeu." 


vs.2-3 – Sustenta e dá forças

Todos temos o livre arbítrio que é dado por DEUS, para as nossas escolhas. Quando alguém escolhe deixa-lo ser presente em sua vida e não resiste ao Espírito Santo, a presença do Senhor sustenta com o melhor dos pastos verdejantes. Assim como a ovelha necessita do melhor pasto para sobreviver, nós também precisamos do alimento e sustento que vem de DEUS.

Esta presença é o alimento que dá forças para continuar o caminho que muitas vezes é difícil na vida de todos. E faz também com que saiba o caminho que se deve seguir sem que erre e possa cair nas garras de lobos, que são inimigos ferozes.

"Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges."


vs.4 – Promove confiança e segurança

Este alimento que DEUS dá é tão poderoso e eficaz que nos ajuda e promove uma fé tão segura, que em meio as dificuldades e sofrimentos, a pessoa tem forças e confiança para passar por meio dos vales escuros da vida, sabendo que a presença de DEUS é certa e suficiente para guiá-lo, sem que nenhum mal o abale.

"Preparas um banquete para mim, onde os meus inimigos me podem ver. Tu me recebes como convidado de honra e enches o meu copo até derramar."


vs.5 – Garante uma recompensa satisfatória

Neste verso diz que DEUS prepara uma mesa, onde simboliza a fartura e a recompensa. Representa a fartura, pois a presença de DEUS nos garante que nunca nos deixará faltar o básico para nossa sobrevivência (Mt 6.33). Mas este versículo trata da recompensa final que será nos dada quando finalmente estivermos junto a DEUS e assim nos trará fartura de vida. Uma vida plena e agora totalmente satisfetita.

CONCLUSÃO

"Certamente a tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. E na tua casa, ó SENHOR, morarei todos os dias da minha vida."


vs.6 – É eterna

Neste verso o salmista garante que esta presença de DEUS o guiará por toda a vida aqui na terra e será sua morada na eternidade quando estivermos com DEUS. A eternidade não tem fim e consequentemente esta presença nunca terá fim.

Esta verdade da presença divina eterna sendo convicta e vivida cotidianamente, ajuda em todos os pontos abordados aqui:

- Sustenta e dá forças
- Promove confiança e segurança
- Garante uma recompensa satisfatória

Gentilmente cedido para a SEARA URBANA

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A FALTA DE OPÇÃO DO HOMEM SEM DEUS



Isabel Coghi


Série: Mundo Interior


Quando um ser humano opta por não ter Deus na vida, ele também opta por manter o espírito morto.
Opta por manter-se afastado de Deus.
Opta por ser um morto vivo. Ir com as correntes seculares – pecar.

Ele não tem opção. Estar em pecado é um estado, não atos isolados.
E só Cristo pode nos libertar da escravidão pela qual estamos presos neste estado de coisas.
O homem sem Deus não tem como não pecar. Ele é escravo do pecado. Não tem solução e já está condenado à morte eterna, que é a ausência de Deus.

Isto sim é sofrimento – a ausência de Deus!

Ausência esta que a maioria dos seres humanos decide ter nesta vida, pois não acreditam que o caminho de Deus seja o melhor, o mais feliz e perfeito.
Não acreditam na perfeição de seu reino (que pode começar agora dentro de nós)
Não acreditam que Deus nos ama infinitamente e trocam o prazer e a alegria da vida com Deus por supostos e temporários prazeres seculares.

É por isso que quanto antes corrermos para os braços abertos de Cristo, tanto antes conheceremos a verdadeira alegria da vida!

Isaías 55:6
Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.

João 1:12
Mas, a todos quantos o receberam, DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS, aos que crêem no seu nome

João 10:10b
Eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância.


Gentilmente cedido para a SEARA URBANA