Mateus Feliciano
Coordenador
“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” - Atos 2.44-45
A responsabilidade social da Igreja está no “DNA” desde sua formação. Neste trecho em Atos, está-se iniciando a Igreja de Cristo após a morte, ressurreição e a vinda do Espírito Santo sobre os que creêm. Neste início de encontro e ajustes iniciais desta comunidade primitiva Cristã, tem um ponto muito forte que nasce juntamente com a Igreja, a responsabilidade social. A preocupação por uma igualdade social, pela vida digna do cidadão e da comunidade, fez com que a igreja começasse a sua caminhada trabalhando para o bem comum.
Uma comunidade que tinha como prioridade o anúncio da salvação e da vinda de Jesus como o Messias a todo o povo e que após o cumprimento desta primeira etapa, já partia para o próximo passo que era o suprimento das necessidades básicas do povo.
“A vocação original da Igreja ou Eclésia, que se constitui na 'Assembléia de pessoas chamadas para fora', é o chamado de servir ao mundo em nome de Deus.” ¹
Com o passar dos anos e com o crescimento do evangelho e consequentemente da Igreja, algumas necessidades foram surgindo e tomando o lugar muitas vezes das necessidades básicas como Jesus cita em Mt 6.31,33: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Com isso a Igreja foi perdendo seu referencia inicial (Atos 2) e percebendo que deixou para tras muitas ideologias Cristãs ensinadas por Jesus e princípios bíblicos. Talvez no afã de querer corrigir este esquecimento pelo bem da vida social, as igrejas começaram a dar tanta ênfase na prática social, que dividiu-a da prática espiritual.
A bíblia ensina que o ser humano é inteiro e que a sua vida, em qualquer segmento, deve ser coerente com a teoria e prática. Em Tg 2.17 diz: “... a fé, se não tiver obras, está completamente morta”.
“A práxis Cristã no cotidiano é potencializada por meio das práticas sociais da igreja, focando problemas sociais reais e buscando promover o enfrentamento dos mesmos, com vistas à transformação de uma determinada realidade social.” ²
Entendo que a motivação que Jesus espera que a Igreja, que Ele mesmou constituiu, se interesse pelas necessidades do próximo e aja conforme Deus (e nem sempre como o outro quer) espera que façamos quando percebemos uma real necessidade na vida de alguem ou de um certo grupo. Motivações como: ganhar mais “almas” para Cristo e “corpos” para a igreja é como se déssemos menos valor às almas e deixassemos com Deus, já que não sabemos como cuidar da alma. E ficamos com o que realmente nos importa, que são números (corpos) em nossas igrejas ou ainda uma imagem que se passa para outras igrejas e comunidades que a Igreja está fazendo alguma coisa. As vezes nem importa o que está fazendo, mas sim que está fazendo.
Percebo que Jesus enxerga o ser humano como um todo e quer salvar e resgatar todo o ser humano com tudo o que ele possui: corpo, alma ou espirito, emoções, pensamentos e etc e não somente a sua alma, pois não é somente a alma que sofreu uma condenação e um castigo no Éden, mas o corpo também que agora tem uma “validade” determinada, em consequência do pecado.
A igreja tem responsabilidades muito mais que no acompanhamento e crescimento de seus membros, mas da comunidade ou local aonde ela está inserida. Se entendemos que Deus é quem constitui a Igreja, então temos que perceber que aonde a Igreja está não é fruto do acaso, mas sim que própositos divinos estão ali revelados.
A Igreja deve amar ás pessoas, sejam elas quem for, mas principalmente quem Deus tem colocado dentro da realidade dela. E este amor deveria ser como o amor que o próprio Deus tem por nós. Deus nos ama muito ao ponto de nos aceitar como somos, mas nos ama ainda mais para não nos deixar do jeito que estamos. A Igreja deve ter este amor. Amar as pessoas de sua comunidade, mas ama-las ainda mais para não deixar as pessoas do jeito que estão. Ela deve se interessar e se importar com a realidade do mundo que está ao seu redor, e buscar a sensibilidade do Espírito Santo para saber quando, como e aonde agir para trazer dignidade integral na vida das pessoas.
Deus formou uma Igreja bem diferente do que muitos monges acreditam ser espiritualidade. Os monges ficam isolados por anos, distante de todos, sem se interessar pela realidade que está latente no mundo, apenas “rezando” (a sabe-se lá quem) e buscando Deus em si mesmos. Os Cristãos devem ser sal neste mundo. E em uma comida, para o sal fazer efeito ele precisa estar junto, misturado à comida. Assim também é o Cristão, tem que estar junto e misturado ao mundo. Não nos aspectos dos valores mundanos, mas agindo à criação de Deus e por quem Cristo deu sua vida.
Se o Cristão se propõe a amar as pessoas, estabelecer uma igreja, em fazer “evangelismo” no bairro aonde a igreja fica, ele cria responsabilidade nisto. Não apenas pelos seus atos e formas de como fazer todas estas coisas, mas principalmente com as pessoas que aceitam a mensagem anunciada por nós.
Não creio que todas as igrejas Cristãs protestantes tenham que ter trabalhos específicos para todo tipo de pessoas em suas mais diferentes e difíceis realidades. Mas a direção de Deus deve ser buscada por cada um, individualmente e consequentemente por toda a Igreja, como uma família, para entender e praticar as “boas obras” que Deus nos confia para realizar. Esta direção de Deus vai manter o foco da Igreja aonde ela deve agir nos aspectos mais necessários das pessoas com as intenções mais puras e despretensiosamente egoístas.
Não acredito também que a Igreja irá conseguir por ela mesma ou somente ela mesma, resolver todos os problemas e suprir todas as necessidades. Uma, porque as necessidades são quase infinitas quando se trata do ser humano e em reconstituir todo o arraso que o pecado fez nos seres humanos e no mundo. E outra porque a Igreja, ainda que seja uma instituição Divina, tem a parte humana (confiada por Deus) que é falha e limitada. Mas a igreja deve sim apontar a direção para a solução e fazer o máximo para levar as pessoas até está direção, que é o caminho estreito até a cruz de Cristo, que vai sarar e restaurar todos os aspectos humanos que afastam as pessoas de Deus.
A responsablidade da igreja é social, espiritual e completando, Integral.
Bibliografia:
¹ CUNHA, Maurício. O Reino Entre Nós. Viçosa; Ultimato, 2003.
² KAPPAUN, Marciano. A Práxis Social da Igreja. Campinas, 2008.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
CRUZANDO A LINHA DE CHEGADA
Por Cristiano Oliveira
Hb: 12: 1-2 : portanto,também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,desembaraçando-nos de todo peso do pecado que tenazmente nos assedia,corramos com perseverança, a carreira que nos esta proposta , olhando firmemente para o autor e consumador da fé,Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso de ignomínia, e está assentado á destra do trono de Deus.
Certa vez perguntaram a Henri Ford o fundador da empresa de veículos Ford:
Qual o segredo do sucesso?
Ele respondeu: Terminar aquilo que você começa.
Todos nós quando começamos algo ouvimos aquela “maravilhosa e esplendorosa” expressão que nos dá uma motivação tão singular que perco até as palavras... “Grande coisa!”. E ouvimos esta expressão e no mesmo instante a sua impulsividade diz:
Quando chegar o problema fuja!
Não só isto, mas os pesos que devem ser lançados fora, estão os medos que faz a pessoa recuar diante do problema, o desânimo amargurado que contamina os demais através de duvidas e a sensualidade que procura uma gratificação imediata.
Eis a grande questão a nos incomodar, pois se ficarmos olhando e dando atenção a estas coisas. Quando iremos cruzar a linha de chegada?
O próprio texto de hebreus nos diz o que devemos fazer para correr a corrida que nos foi proposta.
No versiculo 1 constatamos que vamos deixar todo pecado e embaraço que nos envolve e o pecado que tão de perto nos rodeia. Usarei uma ilustração para esclarecer um pouco mais da forma que você pode fazer isto.
Vamos supor que você é um corredor profissional, pois a expressão "corramos a carreira", diz respeito às competições atléticas dos gregos, fornecia uma analogia freqüente para a vida cristão no novo testamento. Porem você terá de correr com um roupão de boxeador, você conseguira ir longe na corrida usando este roupão?
Com certeza não, para irmos bem na corrida precisamos tirar o roupão.É assim na vida espiritual, se não deixarmos de lado todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia(o roupão),podemos até começar bem a corrida, mas aos poucos começaremos a tropeçar no roupão, até que lá na frente o diabo estará nos esperando,para apenas furar nossos olhos com uma lança quando cairmos, para que não nos levantemos mais.
Portanto para completar a corrida devemos manter os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé e correr com paciência a corrida que nos foi proposta.
Os heróis da fè correram a corrida que lhes foi proposta. Em 2 Tm 4:8 Paulo Diz :
"Já agora a coroa da justiça me esta guardada, a qual o Senhor, reto juiz me dará naquele dia; não somente a mim, mas todos quantos amam a sua vinda."
A todos da Seara foi proposto uma corrida, vamos terminar ou vamos começar e deixar inacabado? Por conta de não correr a corrida que nos foi proposta?
Deus está nos dando uma oportunidade única de levar a sua mensagem para aqueles que são rejeitados e excluídos pela sociedade. Vamos deixar isso acontecer ou vamos cumprir o nosso papel?
Vamos pedir a Deus que ele coloque em nosso coração o mesmo sentimento que Paulo teve em Rm 9:2-3 ele diz:
"Tenho grande tristeza e constante angustia em meu coração.Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos."
Diante disto vamos correr para a Seara e pela a seara do reino de Deus! Amém!
Hb: 12: 1-2 : portanto,também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,desembaraçando-nos de todo peso do pecado que tenazmente nos assedia,corramos com perseverança, a carreira que nos esta proposta , olhando firmemente para o autor e consumador da fé,Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso de ignomínia, e está assentado á destra do trono de Deus.
Certa vez perguntaram a Henri Ford o fundador da empresa de veículos Ford:
Qual o segredo do sucesso?
Ele respondeu: Terminar aquilo que você começa.
Todos nós quando começamos algo ouvimos aquela “maravilhosa e esplendorosa” expressão que nos dá uma motivação tão singular que perco até as palavras... “Grande coisa!”. E ouvimos esta expressão e no mesmo instante a sua impulsividade diz:
Quando chegar o problema fuja!
Não só isto, mas os pesos que devem ser lançados fora, estão os medos que faz a pessoa recuar diante do problema, o desânimo amargurado que contamina os demais através de duvidas e a sensualidade que procura uma gratificação imediata.
Eis a grande questão a nos incomodar, pois se ficarmos olhando e dando atenção a estas coisas. Quando iremos cruzar a linha de chegada?
O próprio texto de hebreus nos diz o que devemos fazer para correr a corrida que nos foi proposta.
No versiculo 1 constatamos que vamos deixar todo pecado e embaraço que nos envolve e o pecado que tão de perto nos rodeia. Usarei uma ilustração para esclarecer um pouco mais da forma que você pode fazer isto.
Vamos supor que você é um corredor profissional, pois a expressão "corramos a carreira", diz respeito às competições atléticas dos gregos, fornecia uma analogia freqüente para a vida cristão no novo testamento. Porem você terá de correr com um roupão de boxeador, você conseguira ir longe na corrida usando este roupão?
Com certeza não, para irmos bem na corrida precisamos tirar o roupão.É assim na vida espiritual, se não deixarmos de lado todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia(o roupão),podemos até começar bem a corrida, mas aos poucos começaremos a tropeçar no roupão, até que lá na frente o diabo estará nos esperando,para apenas furar nossos olhos com uma lança quando cairmos, para que não nos levantemos mais.
Portanto para completar a corrida devemos manter os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé e correr com paciência a corrida que nos foi proposta.
Os heróis da fè correram a corrida que lhes foi proposta. Em 2 Tm 4:8 Paulo Diz :
"Já agora a coroa da justiça me esta guardada, a qual o Senhor, reto juiz me dará naquele dia; não somente a mim, mas todos quantos amam a sua vinda."
A todos da Seara foi proposto uma corrida, vamos terminar ou vamos começar e deixar inacabado? Por conta de não correr a corrida que nos foi proposta?
Deus está nos dando uma oportunidade única de levar a sua mensagem para aqueles que são rejeitados e excluídos pela sociedade. Vamos deixar isso acontecer ou vamos cumprir o nosso papel?
Vamos pedir a Deus que ele coloque em nosso coração o mesmo sentimento que Paulo teve em Rm 9:2-3 ele diz:
"Tenho grande tristeza e constante angustia em meu coração.Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos."
Diante disto vamos correr para a Seara e pela a seara do reino de Deus! Amém!
domingo, 18 de abril de 2010
VOLTA DE 180 GRAUS
Léia Baldassari
“Estava indo em uma direção,mas agora viro minhas costas e venho em direção contrária”.
“Segui a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor".(Hb 12:14)
Reflita: ''Apenas aquele que perdoa é capaz de compreender completamente o sacrifício que Jesus fez na cruz!!! É necessário viver em paz com as pessoas e também uma vida de santidade, porque se não fizer isto, não se terá a salvação (ir ao céu e ver o Senhor).
Eu creio que esta afirmação é valida, porque a fé sem obras é morta. Em outras palavras, a fé morta não produz uma vida santa. Creio, também que a fé em Jesus que salva é a mesma que santifica. Se está faltando a santificação na vida do cristão, é porque falta nos examinar-mos, conforme nos adverte a palavra: 'Examinai-vos a vós mesmos se conforme estas na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados" (2 Cor13:15). Portanto se a pessoa tiver uma fé genuína, mais cedo ou tarde terá uma vida santa.
E bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.O autor de hebreus nos diz que se eu ou você não andarmos em paz com as pessoas e não vivermos uma vida cada vez santificada, nós não vamos ser testemunhas eficazes de Jesus. O segredo é sermos cheios de Jesus.
E para termos uma vida de santidade, é necessário um arrependimento genuíno.Em João 13:8 Pedro disse:“Nunca me lavarás os pés." E, Jesus respondeu com palavras que muitos não entenderam: "Se eu não te lavar, não tens parte comigo". Imediatamente Pedro mudou de opinião e disse:"Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça".Jesus respondeu com outra frase difícil de entender: 'Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés".
O "banho" é aquele "banho no sangue de Jesus", que pelo Espírito e a Palavra acontece na conversão.Mas o trecho de João 13 nos deixa bem claro que aquele que já se banhou (por isso já está salvo por Jesus), ainda necessita lavar os pés.Por que lavar os pés?
Na época de Jesus, as pessoas podiam tomar um banho muito bom e se arrumar para uma ocasião especial mas, no trajeto ao lugar de destino, eles sujavam os pés, pois usavam sandálias e as estradas eram poeiradas.
Assim também, alguém que já foi lavado e transformado por Jesus, na medida em que está caminhando neste mundo sujo, poderá acumular "sujeirinhas" nos pés espirituais. Isso exige, portanto, uma contínua santificação. Aí vem Jesus com a água do Espírito e a bacia da Palavra de Deus.Que não sejamos como Pedro em dizer: Nunca me lavarás os pés". Graças a Deus que Pedro mudou de idéia. Mas hoje em dia muitos cristãos resistem a novas experiências de santificação e glória na intimidade com Jesus.
E qual a resposta divina para tal atitude?: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Oh! Meu irmão e irmã, você quer ter parte no ministério de Jesus? Você quer o melhor de Deus para tua vida, família, ministério? Deixe então, constantemente Jesus lavar os seus pés. Como eu já disse, a santificação tem que ser algo contínuo. E, para a santificação ser contínua, tem que haver arrependimento contínuo. Em suma, o arrependimento contínuo gera santificação contínua e a santificação contínua gera frutificação contínua.
“...o justo continue na prática da justiça e, o santo continue a santificar-se" (Apocalipse 22:16)
Gentilmente escrito para SEARA URBANA
“Estava indo em uma direção,mas agora viro minhas costas e venho em direção contrária”.
“Segui a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor".(Hb 12:14)
Reflita: ''Apenas aquele que perdoa é capaz de compreender completamente o sacrifício que Jesus fez na cruz!!! É necessário viver em paz com as pessoas e também uma vida de santidade, porque se não fizer isto, não se terá a salvação (ir ao céu e ver o Senhor).
Eu creio que esta afirmação é valida, porque a fé sem obras é morta. Em outras palavras, a fé morta não produz uma vida santa. Creio, também que a fé em Jesus que salva é a mesma que santifica. Se está faltando a santificação na vida do cristão, é porque falta nos examinar-mos, conforme nos adverte a palavra: 'Examinai-vos a vós mesmos se conforme estas na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados" (2 Cor13:15). Portanto se a pessoa tiver uma fé genuína, mais cedo ou tarde terá uma vida santa.
E bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.O autor de hebreus nos diz que se eu ou você não andarmos em paz com as pessoas e não vivermos uma vida cada vez santificada, nós não vamos ser testemunhas eficazes de Jesus. O segredo é sermos cheios de Jesus.
E para termos uma vida de santidade, é necessário um arrependimento genuíno.Em João 13:8 Pedro disse:“Nunca me lavarás os pés." E, Jesus respondeu com palavras que muitos não entenderam: "Se eu não te lavar, não tens parte comigo". Imediatamente Pedro mudou de opinião e disse:"Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça".Jesus respondeu com outra frase difícil de entender: 'Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés".
O "banho" é aquele "banho no sangue de Jesus", que pelo Espírito e a Palavra acontece na conversão.Mas o trecho de João 13 nos deixa bem claro que aquele que já se banhou (por isso já está salvo por Jesus), ainda necessita lavar os pés.Por que lavar os pés?
Na época de Jesus, as pessoas podiam tomar um banho muito bom e se arrumar para uma ocasião especial mas, no trajeto ao lugar de destino, eles sujavam os pés, pois usavam sandálias e as estradas eram poeiradas.
Assim também, alguém que já foi lavado e transformado por Jesus, na medida em que está caminhando neste mundo sujo, poderá acumular "sujeirinhas" nos pés espirituais. Isso exige, portanto, uma contínua santificação. Aí vem Jesus com a água do Espírito e a bacia da Palavra de Deus.Que não sejamos como Pedro em dizer: Nunca me lavarás os pés". Graças a Deus que Pedro mudou de idéia. Mas hoje em dia muitos cristãos resistem a novas experiências de santificação e glória na intimidade com Jesus.
E qual a resposta divina para tal atitude?: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Oh! Meu irmão e irmã, você quer ter parte no ministério de Jesus? Você quer o melhor de Deus para tua vida, família, ministério? Deixe então, constantemente Jesus lavar os seus pés. Como eu já disse, a santificação tem que ser algo contínuo. E, para a santificação ser contínua, tem que haver arrependimento contínuo. Em suma, o arrependimento contínuo gera santificação contínua e a santificação contínua gera frutificação contínua.
“...o justo continue na prática da justiça e, o santo continue a santificar-se" (Apocalipse 22:16)
Gentilmente escrito para SEARA URBANA
domingo, 4 de abril de 2010
IGREJA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Maurício Montagnero
Antes de vermos a responsabilidade social da igreja, devemos que saber o porquê que nossas sociedades vivem em situações tão precárias como a pobreza, a fome e a miséria.
Apesar de eventos desastrosos serem bons motivos e boas respostas como a guerra, secas e inundação, tem também outro lado da moeda. Esse outro lado é que a pobreza é a conseqüência de uma visão de mundo que as pessoas têm sobre a vida e assim se comportam. Segundo o Maurício Cunha, a bíblia ensina que a pobreza apesar de ser conseqüência da queda do homem, é, também, a maneira de ver e viver a vida. Assim realmente ensina a parte A do versículo 7 do capítulo 23 de Provérbios.
Porém, disso que vimos nessas linhas devemos que nos perguntar: Qual é a postura que a igreja deve tomar para mudar toda essa situação? Eu gostaria de meditar em um texto muito famoso, que é o milagre de Jesus na multiplicação dos pães e peixes (Mc 6.30 – 44). Aqui nesse texto vemos dois princípios interessantes que a igreja pode aplicar para cumprir sua responsabilidade social.
O primeiro principio é de que, como Jesus tomou a providência em multiplicar pães e peixes para dar para o povo comer, assim a igreja deve que tomar a atitude de agir socialmente para matar a fome e a miséria do povo, ou seja, dar o peixe para eles. Vemos que Deus sempre agiu em favor desses, podemos ver isso nas leis do Pentateuco que são as leis da rebusca (Lv 19.9 – 10; 23.22; Dt 24.19 – 21) e o ano do Jubileu (Lv 25.8 – 34). Vemos também na literatura profética (Isaias, Oséias, Amós e Miquéias). Vemos ensinamentos de Jesus acerca disso como a parábola do bom samaritano (Lc 10.30 – 37) e a história do grande julgamento (Mt 25.31 – 46). Também vemos essa preocupação na igreja primitiva em Atos 6.1 – 7 e em Tiago 1.26 e 27. Realmente vemos na bíblia a preocupação de Deus por esses.
Todavia o segundo principio que eu vejo e destaco-o é no versículo 34. Como Jesus teve a compaixão e ensinou o povo assim à igreja deve tomar a responsabilidade de ensinar os necessitados em uma nova forma de ver o mundo e lutar para se levantarem na vida, ou seja, ensinar a pescar. E aqui eu faço contra – ponto com que eu disse na introdução. Se quisermos que os pobres, famintos e miseráveis sejam ajudados, nós como igreja devemos que ensiná – los a visão cristã. Ensiná – los que os trabalhadores são dignos de seus salários (1 Tm 5.8) e que uma nação que Deus é o Senhor ela será feliz e próspera (Sl 144).
E acompanhando a idéia de Darrow L. Miller a igreja deve tomar três atitudes para ajudar a comunidade carente e se levantar diante esse segundo principio. Primeiro deve proclamar o evangelho, segundo deve renovar a mente, ou seja, pensar cristãmente em todas as áreas da vida e por último discipular a sociedade. A promessa de que a nação seria bendita já estava em Abraão (Gn 12.3), e aqueles que crêm em Jesus são descendentes espirituais de Abraão (Gl 3.7). E o nosso mandado é discipular as nações (Mt 28.19), fazendo-as se tornarem discípulas de Cristo e assim filhos de Abraão, se tornando dessa forma benditas. A benção do Senhor sobre a vida em sua totalidade!
De modo nenhum quero pregar a favor da Teologia da Prosperidade ou da Libertação, porém, quero salientar que a igreja tem que ajudar o seu próximo, e que os servos de Deus com uma cosmovisão moldada pelas escrituras têm uma vida em que dar para viver bem e sem miserabilidade. Como o próprio Calvino acreditava que a situação econômica do homem pode ser restaurada pela renovação espiritual da criatura, assim devemos que acreditar e pregar também.
BIBLIOGRAFIA:
LEITE, L.C Antônio; CARVALHO, V.R de Guilherme; CUNHA J.S Maurício. Cosmovisão cristã e transformação social. Espiritualidade, razão e ordem social. Editora Ultimato. Viçosa, MG; 2006.
MILLER, L. Darrow. Discipulando Nações. Editora FatoÉ. Cuiritiba, PR; 2000.
Gentilmente cedido para a SEARA URBANA
Antes de vermos a responsabilidade social da igreja, devemos que saber o porquê que nossas sociedades vivem em situações tão precárias como a pobreza, a fome e a miséria.
Apesar de eventos desastrosos serem bons motivos e boas respostas como a guerra, secas e inundação, tem também outro lado da moeda. Esse outro lado é que a pobreza é a conseqüência de uma visão de mundo que as pessoas têm sobre a vida e assim se comportam. Segundo o Maurício Cunha, a bíblia ensina que a pobreza apesar de ser conseqüência da queda do homem, é, também, a maneira de ver e viver a vida. Assim realmente ensina a parte A do versículo 7 do capítulo 23 de Provérbios.
Porém, disso que vimos nessas linhas devemos que nos perguntar: Qual é a postura que a igreja deve tomar para mudar toda essa situação? Eu gostaria de meditar em um texto muito famoso, que é o milagre de Jesus na multiplicação dos pães e peixes (Mc 6.30 – 44). Aqui nesse texto vemos dois princípios interessantes que a igreja pode aplicar para cumprir sua responsabilidade social.
O primeiro principio é de que, como Jesus tomou a providência em multiplicar pães e peixes para dar para o povo comer, assim a igreja deve que tomar a atitude de agir socialmente para matar a fome e a miséria do povo, ou seja, dar o peixe para eles. Vemos que Deus sempre agiu em favor desses, podemos ver isso nas leis do Pentateuco que são as leis da rebusca (Lv 19.9 – 10; 23.22; Dt 24.19 – 21) e o ano do Jubileu (Lv 25.8 – 34). Vemos também na literatura profética (Isaias, Oséias, Amós e Miquéias). Vemos ensinamentos de Jesus acerca disso como a parábola do bom samaritano (Lc 10.30 – 37) e a história do grande julgamento (Mt 25.31 – 46). Também vemos essa preocupação na igreja primitiva em Atos 6.1 – 7 e em Tiago 1.26 e 27. Realmente vemos na bíblia a preocupação de Deus por esses.
Todavia o segundo principio que eu vejo e destaco-o é no versículo 34. Como Jesus teve a compaixão e ensinou o povo assim à igreja deve tomar a responsabilidade de ensinar os necessitados em uma nova forma de ver o mundo e lutar para se levantarem na vida, ou seja, ensinar a pescar. E aqui eu faço contra – ponto com que eu disse na introdução. Se quisermos que os pobres, famintos e miseráveis sejam ajudados, nós como igreja devemos que ensiná – los a visão cristã. Ensiná – los que os trabalhadores são dignos de seus salários (1 Tm 5.8) e que uma nação que Deus é o Senhor ela será feliz e próspera (Sl 144).
E acompanhando a idéia de Darrow L. Miller a igreja deve tomar três atitudes para ajudar a comunidade carente e se levantar diante esse segundo principio. Primeiro deve proclamar o evangelho, segundo deve renovar a mente, ou seja, pensar cristãmente em todas as áreas da vida e por último discipular a sociedade. A promessa de que a nação seria bendita já estava em Abraão (Gn 12.3), e aqueles que crêm em Jesus são descendentes espirituais de Abraão (Gl 3.7). E o nosso mandado é discipular as nações (Mt 28.19), fazendo-as se tornarem discípulas de Cristo e assim filhos de Abraão, se tornando dessa forma benditas. A benção do Senhor sobre a vida em sua totalidade!
De modo nenhum quero pregar a favor da Teologia da Prosperidade ou da Libertação, porém, quero salientar que a igreja tem que ajudar o seu próximo, e que os servos de Deus com uma cosmovisão moldada pelas escrituras têm uma vida em que dar para viver bem e sem miserabilidade. Como o próprio Calvino acreditava que a situação econômica do homem pode ser restaurada pela renovação espiritual da criatura, assim devemos que acreditar e pregar também.
BIBLIOGRAFIA:
LEITE, L.C Antônio; CARVALHO, V.R de Guilherme; CUNHA J.S Maurício. Cosmovisão cristã e transformação social. Espiritualidade, razão e ordem social. Editora Ultimato. Viçosa, MG; 2006.
MILLER, L. Darrow. Discipulando Nações. Editora FatoÉ. Cuiritiba, PR; 2000.
Gentilmente cedido para a SEARA URBANA
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