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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

JONAS E O NOSSO MUNDO


Mateus Feliciano


Livro de Jonas capítulo 2 versículo 5

A raça humana tem evoluído e crescido muito no conhecimento físico sobre os seres humanos, sobre a criação em geral e sobre o universo e planeta Terra. Tem procurado se desenvlover em todas as áreas que julgam ser importantes para a sobrevivência e bem estar dos humanos.

Grandes cientistas e médicos desenvolvem novas fórmulas para as curas das doenças que ameaçam a vida e de desvendar os mistérios do funcionamento dos homens e animais. Biólogos e ambientalistas estudam e proporcionam conhecimento e formas para a preservação do planeta e do universo.

Enfim, toda a raça tem dado muita importância ao presente físico de tudo o que conhecem como realidade. O ser humano tem confiado muito em sua capacidade e dado cada dia mais valor em si mesmo. Atualmente o ser humano é o centro do universo.

Deus ficou de lado. Não tem mais o valor que já teve no passado. Por imposição ou não da igreja católica, o mundo falava em Deus e respeitava Deus e/ou as pessoas que diziam falar em nome dEle. Mas Deus tem sido substituído pela confiança no ser humano.

A “morte de Deus”, tratada por Friedrich Nietzsche, não fez com que o ser humano durante sua jornada ignorasse a realidade espiritual. Vivemos em uma época onde a espiritualidade está em “alta” sim e que há uma convivência relativamente harmoniosa entre as diferentes crenças que tratam da vida espiritual.

Esta “morte de Deus” fez com que Deus saísse do centro da espiritualidade e fosse substituído pelo próprio ser humano. Na cultura atual da maior parte da sociedade mundial, o ser humano é o centro do mundo e consequentemente o centro da espiritualidade. Não importa mais o que Deus e seus “profetas” dizem ser e como queiram que o ser humano guie sua vida, mas sim o que o próprio homem “acha” que deve ser feito quanto a sua espiritualidade.

Com o homem no centro da espiritualidade e com o afastmento de Deus, a esperança de uma vida após a morte ficou quase esquecida e muito deturpada. O ser humano não tem mais esperança nesta vida terrena e muito menos na vida “espiritual”. Tudo gira em torno do “aqui e agora”.

Por isso vemos tantas mortes, violência, falta de amor uns pelos outros e um egocentrismo e egoísmo doentio que tem feito com que o ser humano vivesse como animais em luta da suas próprias necessidades e sobrevivência.

A fonte da verdadeira esperança para esta vida terrena e eterna foi posta de lado e com isso o ser humano está perdido em seus falsos conceitos sobre vida espiritual, mas achando que está com a solução em mãos.

Mas quando as dificuldades que chegam para todos, “bate a porta”, o ser humano reconhece sua impotência e percebe que não tem o controle das coisas. Deus se revela como Senhor através da várias situações para que o ser humano reconheça-o como Deus.

Se o ser humano se entregar a ação do Espírito Santo, então Deus começa uma transformação como faz com todo Cristão. Mas se o ser humano optar por recusá-lo, ele continuará vivendo perdido e cego em seus próprios caminhos que não o levarão para a vida eterna com Deus.

Este trecho da história de Jonas nos faz entender que precisamos o quanto antes obedecer e estarmos em comunhão com Deus para que tenhamos uma vida com esperança plena e segura aqui na terra e com uma esperança futura garantida com Deus, e que não terá nenhum outro lugar melhor para se estar do que no céu com Jesus.

Nos mostra que se formos pelo o amor e obediência a Deus, iremos ser usados na obra redentora de Deus para o ser humano, como foi com Jonas em relação a Nínive. Mas que se recusarmos a Deus, a vida será mais difícil sem um esperança plena em Deus e o futuro incerto e obscuro. Mas que mesmo através da dor, Deus nos dá outra chance de termos comunhão com Ele e desfrutarmos da esperança que só Ele pode nos dar.

Gentilmente cedido para a SEARA URBANA

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