Pesquisar este blog

sábado, 8 de maio de 2010

O PERFIL DE UM MORADOR DE RUA

Mateus Feliciano
Coordenador

O trabalho de recuperação de um morador de rua não é uma tarefa fácil e nem simples. Para a recuperação da comunhão entre qualquer pessoa com DEUS a “forma” é a mesma. JESUS tem que ser o único caminho, a verdade e a vida que a pessoa tem que ter consigo para ter comunhão com DEUS. Isso se aplica também a um morador de rua como qualquer outra pessoa. Mas para um morador de rua se recuperar de todo o vício da vida na rua é uma tarefa em que ele tem que estar disposto ao ESPÍRITO SANTO trabalhar, para que ele tenha forças o suficiente para se recuperar do fundo do poço. Se ele não estiver disposto a isso, a recuperação deste vício da rua é praticamente impossível.

Os resultados de recuperação de homens de rua é baixo, pois a situação é muito complexa e desgastante para ambas as partes. Essas pessoas tem o vício químico da bebida alcoólica, das drogas e remédios que os prendem e os fazem querer mais destas substâncias que os deixam sem consciência, fazendo com que sejam capazes de fazerem de tudo para obter o que os seus corpos “gritam” para ter.

Grande parte destas pessoas em situação de rua tiveram uma vida social normal como de qualquer outro cidadão, com suas dificuldades e alegrias. Mas com uma vida familiar, em sua maioria, sem nenhuma base de amor, compreensão, paz, paciência e dedicação. Famílias desestruturadas formam pessoas desestruturadas. As magoas e falta de perdão permeiam a vida de um morador de rua de tal forma, que mesmo passando-se anos ou décadas, estas marcas continuam fortes e quase inseparáveis deles.

O vício psicológico que a rua traz também é muito potente para fazer com que eles permaneçam nas ruas e por mais que queiram sair das ruas, não conseguem. Eles se acostumaram a viver sem responsabilidades, pois não tem emprego fixo e não devem satisfação a nenhum patrão. Não tem família para sustentar e portanto tanto faz se conseguiram comida ou não para eles. Se não conseguirem comida, cachaça eles conseguem de graça em qualquer bar e com isso tentam “esquecer” da fome. Para com o governo também não tem responsabilidades, pois vivem sem moradia, sem emprego, sem documentos e sem consumir nada legalmente.

Enfim, para alguém estar disposto a ajudar estas pessoas a saírem desta condição, tem que participar das dores (mais constantes no inicio) e alegrias (menos constantes no inicio) junto deles para que haja uma recuperação plena e permanente. Isto tem que ser feito de maneira independente da quantidade de recuperados e ao prazo de recuperação, pois cada pessoa é diferente da outra e o voluntário não dá pode depender disto como base para decidir se continua ou não neste trabalho.

Este é o perfil normalmente visto destas pessoas que tanto sofrem consigo mesmas.
O quanto você está disposto a participar da recuperação de alguém assim ?
A sua resposta pode definir o futuro de muito deles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente ae !!